GRUPO 1 CIÊNCIAS FORENSES |ESCM|
Grupo 1 : Ciências Forenses
Covilhã
E-mail: areadeprojecto1escm@hotmail.com
Aqui, poderão encontrar informações sobre as Ciências Forenses e também sobre o nosso projecto relacionado com este tema! Todas as informações que aqui colocamos vêm de fontes fidedignas!
A ciência forense é um conjunto de áreas, nomeadamente a Antropologia, Criminologia, Entomologia, Odontologia, Patologia e Psicologia que em conjunto, actuam de modo a resolver casos de carácter legal. A ciência forense é utilizada para a análise de vestígios principalmente em crimes violentos. Tais como espécimes biológicos como sangue, cabelo, sémen, e outros tecidos que estão entre os tipos de evidências mais frequentemente encontrados nas cenas do crime. Dada a alta exactidão e natureza sensível das investigações forenses, é necessária uma extrema cautela para prevenir contaminações na hora de identificar, recolher e conservar uma evidência biológica. Os investigadores e os profissionais de laboratório usam todo o tipo de materiais para manipular as evidências a fim de evitar o contacto com os vestígios recolhidos de modo a não haver contaminação (adulteração dos vestígios) dos mesmos.Os detalhes são um ponto importante no que diz respeito à observação e tratamento de vestígios. Isto tudo mostra que a ciência forense está realmente a mudar a nossa vida do dia-a-dia.
Esta técnica foi nos ensinada pelo professor de biologia, consiste em usar enzimas de restrição em DNA de indivíduos diferentes. Estas enzimas vão recortar o DNA quando existem bases repetidas. Como é de esperar, os fragmentos de cada indivíduo vão ser diferentes e com tamanhos diferentes. Seguidamente esses fragmentos vão ser sujeitos a campos eléctricos, fazendo com que tenham diferentes deslocações.
Depois desta técnica, temos registos deste tipo (figura seguinte) que nos permitem comparar os diferentes DNA's:
Esta foi outra das tecnicas ensinadas pelo nosso professor. Esta técnica consiste em, apartir de um pequeno fragmento de DNA obter mais. Esta técnica inicia-se com um aumento de temperatura, que vai permitir a divisão das duas cadeias. Seguidamente fornecemos-lhe nucleótidos e DNA polimerase para que se forme a cadeia complementar a estas e repetimos o processo até termos uma quantidade aceitável.
Depois desta técnica, muitas vezes, é usada a técnica de DNA fingerprint, quando este DNA é utlizado para identificação de pessoas!
Na figura que se segue, conseguimos ver um esquema desta técnica:
O que é?
A Toxicologia Forense abrange qualquer aplicação da ciência de estudo dos tóxicos com vista à elucidação de questões que surgem durante os procedimentos judiciais.
AGENTES TÓXICOS:
-Miscelânea
-Gases
-Substâncias Voláteis
-Drogas
-Metais
-Pesticidas
-Aniões
Tipos de crime:
Acidental:
- Intoxicações profissionais
- Intoxicações alimentares
- Intoxicações casuais
Suicida - Cada vez mais frequente
Homicídio - Pouco frequente
Os Tóxicos podem ser absorvidos por vias:
- oral
- respiratória
- cutânea
Conjunto de processos analíticos que visam o isolamento, identificação e, quando possível, a determinação quantitativa dos tóxicos, tanto no vivo como no cadáver, permitindo assim o diagnóstico da intoxicação e o esclarecimento dos factos
A investigação toxicológica pode dividir-se em três fases:
- Informação e recolha de amostras
- Análise toxicológica
- Interpretação dos resultados
O que importa registar por quem se desloca ao local da ocorrência
- Hora a que foi encontrada a vítima
- Hora a que foi vista pela última vez
- Quem a descobriu
- Existência de embalagens de produtos que possam ter sido utilizados
- Existência de sinais de consumo de substâncias por via endovenosa
- Tóxicos que possam ter sido utilizados: medicamentos, pesticidas, drogas de abuso…
As notas de campo representam as primeiras fontes de informação no que respeita ao relatório do “incidente”.
As notas de campo detalhadas podem reduzir a necessidade de voltar a contactar as partes envolvidas.
O que importa registar do local da ocorrência
- objectos na periferia do cadáver
- integridade e disposição
- com ou sem sinais de ter havido violência
- existência de carta ou bilhete de despedida
- história clínica (nomeadamente antecedentes psiquiátricos)
- tentativas anteriores de suicídio (datas, métodos)
- ideação suicida
- tudo o que pareça ser relevante e possa estar relacionado com o caso
O que importa pesquisar:
- se a vítima foi deslocada da posição em que foi encontrada quem o fez ? porque motivo ?
- existência de sinais positivos de morte
- cor da face
- congestão
- palidez
- existência de vestígios de vómito na face, nas roupas ou na periferia do cadáver
- existência de lesões por acção de produtos cáusticos (comissuras labiais, lábios, face)
- existência ou não de outros ferimentos
O que importa preservar e ser enviado:
- Substâncias tóxicas que possam ter sido utilizadas
- Restos do produto suspeito contido em copos, garrafas ou outros
contentores, devem ser rolhados ou tapados de forma a não perder o
conteúdo no transporte até ao laboratório
- Embalagens de medicamentos
- Seringas com agulhas devidamente protegidas para evitar o risco de
picada acidental
- Restos de vómito em que haja suspeita de haver um produto tóxico,
colocados em contentor devidamente rolhado e etiquetado
- Carta ou bilhete de despedida ou cópia; registos clínicos (em particular
do foro psiquiátrico)
Selecção, obtenção, acondicionamento e envio de amostras no âmbito da Toxicologia Forense
Amostras bem identificadas
Amostra apropriada(s) (*)
Amostra suficiente
Acondicionamento em recipientes apropriados
Preservação da amostra
Armazenamento da amostra (frio)
Preenchimento da requisição de análises toxicológicas
Envio seguro das amostras
(*) Os antidepressivos acumulam-se no tecido cardíaco. Após a morte os compostos são libertados dos tecidos e a concentração no sangue cardíaco pode corresponder a uma concentração tóxica, mesmo com concentrações terapêuticas antes da morte.
Por esta razão as determinações quantitativas post mortem devem ser sempre realizadas no sangue periférico (femoral).
A recolha de amostras constitui um elemento essencial na investigação toxicológica, tendo valo acrescido no caso de provas judiciais.
De facto, uma colheita mal efectuada pode comprometer a análise toxicológica, nomeadamente na interpretação dos resultados obtidos.
Conservação após a colheita e envio das amostras
As amostras devem ser enviadas ao laboratório logo que possível.
A sua conservação deve ser feita a cerca de 4oC, excepto as amostras de cabelo que devem ser mantidas à temperatura ambiente e secas.
O armazenamento (a existir) e o transporte devem ser feitos de modo a impedir, ou permitir evidenciar, qualquer tentativa de adulteração.
Na expedição por via postal, o material utilizado deve respeitar as normas para o acondicionamento de matérias biológicas biodegradáveis.
CADEIA DE CUSTÓDIA
-Assegurar a integridade das amostras
-Salvaguardar a confidencialidade
-Garantir a validade dos resultados
-Afastar qualquer dúvida sobre a autenticidade da amostra, envolvendo um compromisso entre o Nº de pessoas que recebe a amostra e o Nº de pessoas com acesso à amostra.
Tipos de Amostras:
- Sangue
- Urina
- Conteúdo Gástrico
- Humor vítreo
- Bílis
- Vísceras
- Cabelo
- Saliva
- Mecónio
… Entre outras
Como tal, prercisamos de perceber de que trata a Patologia Forense e a cima de tudo para que serve:
O dentista forense produz o registo pós-morte, traçando cuidadosamente as descrições das estruturas dentárias e radiografias. Se os registos antes da morte estão disponíveis, as radiografias devem ser marcados com um perfurador do dique de borracha para indicar antes e pós-morte (um furo para filmes antes da morte e dois furos para os pós-morte).
Depois que o registo pós-morte esteja completo, pode ser realizada uma comparação entre os dois registos. É necessário que seja uma comparação metódica e sistemática, examinando cada dente e estruturas vizinhas. Semelhanças e diferenças devem ser observadas durante a comparação. Existem dois tipos de discrepância: aqueles que podem ser explicados e aqueles que não podem. As explicáveis, normalmente relacionam-se com o tempo decorrido entre os registos antes e pós-morte.
Identificação positiva: Os dados antes e pós-morte correspondem com pormenor suficiente, sem discrepâncias inexplicáveis, para demonstrar que eles são do mesmo indivíduo.
Identificação de possíveis: os dados antes e pós-morte têm características consistentes, mas, por causa da qualidade, não é possível estabelecer a identidade positivamente.
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